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Grupo Boticário prevê início de obras da fábrica em Pouso Alegre para 2026

Investimento de R$ 1,8 bilhão deve gerar 800 empregos diretos e ampliar polo industrial

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O projeto da fábrica do Grupo Boticário em Pouso Alegre, anunciado oficialmente em dezembro de 2024, começa a ganhar contornos mais concretos. A unidade, que receberá investimento de R$ 1,8 bilhão, terá as obras iniciadas em 2026 e deve entrar em operação em 2028, segundo informações apresentadas recentemente pela empresa e pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG)

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A planta deve gerar 800 empregos diretos e movimentar a economia regional, atraindo fornecedores e prestadores de serviços para diferentes etapas da construção e da futura operação.


De acordo com o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, o projeto reforça o papel de Minas Gerais como destino para grandes empreendimentos.


“A instalação dessa nova fábrica é estratégica para o desenvolvimento econômico do estado. Além de gerar empregos e atrair fornecedores, reforça a posição de Minas Gerais como destino competitivo para investimentos industriais”, destacou.


O empreendimento será financiado em parte por debêntures verdes, operação financeira realizada em 2024 que captou R$ 2 bilhões para projetos sustentáveis da companhia. O uso desses recursos evidencia o compromisso do Grupo Boticário em alinhar expansão produtiva com práticas ambientais responsáveis.


Para o diretor executivo de Suprimentos do grupo, Fábio Miguel, o impacto vai além da própria indústria.


“Esse investimento vai trazer novas oportunidades para outras empresas da cadeia produtiva da beleza em Minas Gerais e para prestadores de serviços que desejarem se instalar na região”, disse.


As obras estão previstas para começar em 2026, após a conclusão dos projetos executivos e a obtenção das licenças necessárias. Na fase de obras, fornecedores locais poderão participar de serviços como terraplanagem, estrutura metálica e pavimentação. Já em operação, a unidade deve consolidar Pouso Alegre como um dos principais polos industriais de Minas Gerais, que hoje abriga empresas de segmentos como farmacêutico, alimentício e logístico.

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